quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Segundo o Brasil 247: Extremismo do Charlie também incomodava a França

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Intolerância, xenofobia, preconceito, fanatismo... podemos dizer muitas coisas (e causas) sobre o atentado (ou uma vingança?) na sede do jornal Charlie Hebdo em Paris, com a morte de 12 pessoas, entre elas o diretor do jornal. A publicação se notabilizou pelas suas charges agressivas dirigidas ao Islã, principalmente tendo como o profeta Maomé como centro das charges que enchiam de ira os seguidores do Profeta e, mais ainda, até mesmo diversos setores da sociedade francesa, que via o jornal como muito agressivo.

Mas isso não é motivo para uma chacina, mas foi como mexer com uma casa de marimbondos, saem a atacar com seu ferrão quem quer que esteja por perto.

Roberta Namour, correspondente do 247 ( leia AQUI) em Paris relata:

 – Mergulhado em uma crise financeira, o semanário Charlie Hebdo fez um apelo aos franceses com uma “vaquinha online” para salvar a publicação em novembro do ano passado. Símbolo extremo da liberdade de expressão no país, o jornal não tinha leitores o suficiente para manter sua circulação. 

O covarde ataque terrorista ocorrido ontem por extremistas islâmicos, que deixou 12 mortos e mais uma dezena de feridos, levou mais de 100 mil franceses às ruas em protesto. Todos levantaram a bandeira do “Je suis Charlie”, em nome da democracia.

Mas não demorou até que as redes sociais estampassem o que grande parte da sociedade francesa pensava de Charlie Hebdo. Para o francês ‘de base’, suas charges muitas vezes ultrapassavam o limite do aceitável e eram até consideradas uma agressão, uma forma de racismo. A forma de censura dentro de casa era traduzida pelo baixo número de vendas. Nada, porém, justifica o fim trágico ocorrido na tarde de ontem, em Paris.


 

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