quarta-feira, 22 de junho de 2011

A A União Europeia a beira de um ataque de nervos: O sietema desmorona.


Este artigo (leia AQUI) escrito por Thomas Coutrot, co-presidente da Attac França; Pierre Khalfa co-presidente da fundação Copérnico; Verveine Angeli, sindicalista; Daniel Rallet, sindicalista. Publicado no jornal francês Libération, em 7 de Junho de 2011, discute o pacote que está para ser aprovado no Parlamento Europeu de seis propostas legislativas para uma nova política econômica da União Europeia. Enquanto isso, os governos europeus subscreveram em março um "pacto para o euro."

Do que se trata? A nova Governança Europeia visa colocar sob maior vigilância os orçamentos nacionais para reforçar as sanções contra os estados em déficit excessivo e limitar o crescimento dos gastos públicos. Uma medida já tomada completa o dispositivo, o"semestre europeu", que pretende apresentar ao Conselho e à Comissão os orçamentos dos estados antes mesmo de serem discutidos pelos parlamentos nacionais. O pacto para o euro, seguindo a proposta Merkel-Sarkozy de estabelecer um pacto de competitividade, visa, nomeadamente, aumentar a flexibilidade do trabalho, para evitar aumentos de salários e reduzir os gastos com a proteção social.

Penso que o mundo está diante de um grande dilema. Ou continua com sua política financeira capitalista suicida e sucumbe sob as ruínas do sistema, ou sucumbe sem ela. É o mesmo que dizer, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

A União Europeia como um bloco econômico homogêneo, não funcionou, A diversidade de povos, culturas e características econômicas distintas, tende a ruir a idéia de um bloco econômico forte e dinâmico. Atualmente a Grécia é a “bola da vez”, mas Irlanda, Portugal e Espanha, esperam a sua.

A proposta de Alemanha e França para, digamos, salvar a União Europeia e o Euro, segundo os autores deste artigo, somente retira benefícios da população, ser atingir o problema central: o próprio sistema.

Seguindo o artigo, os autores dizem que é possível – e hoje é indispensável – uma verdadeira ruptura: ela vai consistir não em "tranquilizar os mercados", mas organizar o seu desarmamento sistemático, começando por lhes retirar o primeiro instrumento de chantagem, a possibilidade de especular com as dívidas públicas. Antes da crise, a origem da dívida estava na queda de receitas devida aos benefícios fiscais feitos às famílias mais ricas e às empresas. No momento da crise financeira, os Estados foram forçados a injetar quantidades maciças de liquidez na economia para evitar que o sistema bancário entrasse em colapso e que a recessão se transformasse em depressão. A explosão dos déficits tem, portanto, as suas raízes no comportamento dos operadores financeiros que são a causa da crise.

As dívidas públicas são, em grande parte, ilegítimas e, portanto, uma auditoria pública da dívida permitirá decidir o que será reembolsado ou excluído. O BCE deverá poder, sob supervisão democrática europeia, financiar os déficits públicos conjunturais. Uma reforma fiscal ampla, tanto em nível nacional como europeu, permitirá encontrar espaço de manobra à ação pública.


 

O Bom(?) Dia Brasil, telejornal matinal da Globo vai de mal a pior.

Que já assistiu o Bom(?) Dia Brasil, deve ter observados que, de bom, não tem nada.

Um telejornal ultrapassado e de viés anti-governo... se for do PT, é claro. E isso, o povo vê e, quando não gosta, troca de canal... E é o que está acontecendo desde 2003.

A reviravolta das cadeiras que a Central Globo de Jornalismo promoveu em seus telejornais matinais e vespertinos, anunciada ontem pela Folha (leia AQUI), tem dois motivos: estancar a perda de participação dos programas em número de TVs ligadas (share) e, mais ainda, popularizar esses produtos de forma a atrair a agora cobiçada classe C.

Para tanto, a emissora agora colocou na bancada Chico Pinheiro, cujo perfil é considerado mais popular, para suceder Renato Machado. Também incluiu nas edições um comentarista policial (Rodrigo Pimentel), e vem priorizando pautas e notícias que atendam também ao interesse da população de baixa renda. O "Bom Dia Brasil" que Machado ancorou nos últimos 15 anos foi considerado elitista demais para o público C. Machado agora será correspondente da Globo em Londres.

Levantamento de audiência desde 2003 mostra que esse telejornal estagnou em ibope, mas perdeu mais de uma em cada cinco TVs ligadas nesse mesmo período. Ou seja, um em cada cinco domicílios pararam de assistir ao jornal matinal da Globo, que é exibido em rede nacional. A mobilização da Globo se deve ao fato de que, a despeito do share cair, o número de TVs ligadas aumentou mais de 50% entre 2003 e 2011 --de 16% para 24%.

O Brasil... vai bem, obrigado

Ao contrário do que os "urubólogos" de plantão estavam apregoando no PIG (Partido da Imprensa Golpista), o Brasil, apesar dos problemas econômicos mundiais, principalmente na Europa e Estados Unidos, continua crescendo e gerando emprego e renda. Nas útimas semanas, também, a perspectiva do PIB (Produto Interno Bruto)  e da inflação ficarem dentro das previsões do governo.

Hoje, a taxa de desemprego apurada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em seis regiões metropolitanas do país ficou em 6,4% em maio, leitura idêntica à de abril e inferior à marca registrada no quinto mês de 2010 (7,5%). O resultado foi o menor para maio desde o começo da série do organismo, em março de 2002. (leia AQUI)

Das regiões metropolitanas investigadas, a taxa de desocupação mais alta no mês passado foi observada em Salvador (10,5%). Na casa de 6%, apareceram Recife (6,8%) e São Paulo (6,7%). No Rio de Janeiro, o indicador se encontrou em 5,4%; em Porto Alegre, a leitura foi de 5,1%. O nível de desemprego em Belo Horizonte equivaleu a 4,7%.

A propósito do PIG, assisti o documentário dirigido por Oliver Stone, Ao sul da fronteira, que retrata bem o que a mídia produz e reproduz para defebndre seus interesses, seus "clientes" e o próprio capitalismo. Inclusive, incentivando até mesmo a violência, no caso do golpe ocorrido em 2002 na Venezuela que fracassou, devido ao grande apoio popular que Hugo Chaves tinha do povo. O filme retrata os governos de esquerda da America do Sul e como estes são tratados pela elite e pelos meios de comunicação, não somete nos seus países, mas também do mundo, principalmente dos Estados Unidos.

E no Brasil, o movimento é idêntico mas não tão ostensivo. Mas em 2005, grande parte da mídia (o PIG), tentou dar o golpe e derrubar o Presidente Lula. Somente não foi a diante, também, pelo grade apoio que Lula sempre teve.

Mas o documentário é muito bom.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Extinção da vida marinha pode ser sem precedentes, diz estudo


Os oceanos foram a orígem da vida na Terra e, também, serão o início do fim.


Um novo estudo (leia AQUI) indica que os ecossistemas marinhos enfrentam perigos ainda maiores do que os estimados até agora pelos cientistas e que correm risco de entrar em uma fase de extinção de espécies sem precedentes na história da humanidade.

O levantamento vem de especialistas que integram o IPSO (sigla em inglês de Programa Internacional sobre o Estado dos Oceanos), entidade formada por cientistas e especialistas no assunto.

Segundo o estudo, as mudanças que estão ocorrendo antes do esperado estão o derretimento da camada de gelo no Ártico, na Groenlândia e na Antártida, o aumento do nível dos oceanos e a liberação de metano no leito do mar, estão apressando o processo.

O estudo observou também que existem efeitos em cadeia provocados pela ação de diferentes poluentes. Alguns deles permanecem nos oceanos por estarem presos a pequenas partículas de plástico que foram parar no leito do oceano. Com isso, há um aumento do poluentes que são consumidos por peixes que vivem no fundo do mar.

Parece mentira, mas a ação do homem sobre a natureza pode ser equiparada a um choque de um asteróide, como no caso da grande extinção ocorrida no permeano, entre 65 e 55 milhões de anos atrás, que causou uma das maiores extinções em massa da história da Terra. Não nos damos conta que nas coisas mais "ingênuas" que temos na nossa vida moderna, está por traz uma infinidade de agressões ao ambiente.

Infelizmente, não bastam somente as nossas ações individuais para deter este processo, sem as grandes transformações (que acredito que não vão acontecer) de nada adiantam estas pequenas ações... uma pena.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não é um trocadilho não, é uma triste realidade: O Mar Morto... Está morrendo.


O Mar Morto está morrendo (leia AQUI). Não é trocadilho não, é a triste realidade.

A sociedade humana vêm impondo grandes trasformações ao meio abiente. Na busca de sustentar um consumo de bens insustentável, destruimos a natureza. Não importam as consequências, o homem quer seguir e ter cada vez mais conforto e produtos cada vês mais tecnológicos e, para tanto, precisa extrair da natureza, os insumos necessários.

Mais uma má notícia para nós e para as futuras gerações: 

A redução em 98% do volume do Rio Jordão, que o abastece, e a exploração industrial desenfreada para extrair seus minerais ameaça fazer desaparecer uma formação única no mundo.

Desfrutar da sensação de falta de gravidade produzida quando se flutua na água hipersalina deste balneário natural e untar o corpo com seu oleoso barro será um luxo do qual as próximas gerações não poderão gozar, segundo especialistas.

As águas do Mar Morto diminuem ao vertiginoso ritmo de um metro por ano, o que poderia fazê-lo desaparecer em apenas quatro décadas, afirmam. No entanto, outros defendem que nunca deixará de existir, graças ao fornecimento de água subterrânea, mas será reduzido até ter apenas 30% dos 625 quilômetros quadrados que ocupa agora.

Os grupos de defesa do meio ambiente denunciam que nem Israel, nem a Jordânia, nem a Autoridade Nacional Palestina fazem nada para conservar o local mais baixo do planeta (situado a 416 metros abaixo o nível do mar), famoso por suas propriedades saudáveis e cosméticas e que desfruta de uma radiação solar única e uma densidade de oxigênio maior do que o normal.

"O grande problema do Mar Morto é que não recebe mais quase nada de água do Jordão. Frente aos 1,3 bilhão de metros cúbicos ao ano que recebia nos anos 1950, agora só chegam cerca de 50 milhões", explica Mira Edelstein, porta-voz da ONG Amigos da Terra Oriente Médio. 

Este não é o único mar que está morrendo. O Mar Aral (leia AQUI), segue o mesmo caminho. Os rios que o abastecem, em decorrencia das atividades econômicas, suas águas, quase não chegam. Antes da década de 1960, tinha 62.000 km2 de extensão. Hoje, já perdeu dois terços da sua área de superfície.


 
Ele tinha uma área equivalente à dos estados do Rio de Janeiro e Alagoas juntos. Por séculos, foi um oásis no meio do deserto. Mas agora o mar de Aral, entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, hoje, está morrendo, também.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Presidenta Dilma lança 'Minha Casa 2' e promete entregar 2 milhões de casas até 2014

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Tem um velho ditado que diz: "quem casa... quer casa". Mas nem sempre é assim. A algum tempo atrás, ter casa era um privilégio. A grande maioria da população mais pobre alugava, ou arumava um "terreninho" (irregular) para contruir uma "cazinha".

Com o Governo Lula e o lançamento do programa, Minha Casa Minha Vida, esta realidade, aos poucos vai ficando para o passado. As populações desassistidas e moradores de favelas, áreas de risco, e casas auto-construídas, agora têm a chance e condições de morar em um imóvel regularizado.
Pode parecer pouco para que têm a sua casa. Mas para quem vive em condições precárias, é tudo.

A presidente Dilma Rousseff (leia AQUI) anunciou nesta quinta-feira (16/06), em Brasília, durante cerimônia de lançamento da segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que a nova etapa do programa habitacional ampliará o enfoque na população mais pobre e terá meta de entregar 2 milhões de residências entre 2011 e 2014.

A primeira parte do programa previa, entre 2009 e 2011, a entrega de 1 milhão de residências às famílias com renda de até dez salários mínimos. A meta, pelo menos no papel, foi cumprida.

Agora, a segunda fase prevê investimentos de R$ 125,7 bilhões entre 2011 e 2014, dos quais R$ 72,6 bilhões serão para subsídios e R$ 53,1 bilhões, para financiamento.

“Hoje podemos dar esse tamanho de subsídios e financiamentos porque unificamos todos os programas sociais de habitação do governo federal e os ampliamos na certeza de que é obrigação do governo assegurar, quando ainda há grande desigualdade no país, que camadas da população de mais baixa renda possam ter acesso à moradia”, disse Dilma, em discurso.

Inverno, quem é que gosta dele?

Ficheiro:Earth-lighting-summer-solstice EN.png

O inverno de 2011 terá início durante o "solstício" no dia 21 de junho, terça feira, às 14 horas e 16 minutos, com a duração prevista de 93 dias, 15 horas e 49 minutos.

Mas ao mesmo tempo, em que temos a noite mais longa do ano no hemisfério sul, os diao vão ficando mais longos, e vamos nos afastando da estação fria.

Particularmente, eu não morro de amores pelo inverno. A noite chega mais cedo, temos frio, chuva, gripes. Em fim, um saco. Tem gente que gosta do inverno. Dizem que é mais aconchegante, um bom vinho, lareira, uma comida saborosa, calórica. Mas para estes eu digo: e os que não têm casa, roupa, comida? Não é cruel este tal inverno?

Mas nós somos egoistas e pensamos somente em nós.

Não sou amante do inverno, o suporto. Ainda bem que, a partir do dia 21 de junho, estaremos indo em direção a primavera e, depois, VERÃO.

Para onde vamos? A economia mundial globalizada em colápso

As coisas não vão bem na economia mundial. Em meio a crises que pipocam, as bolsas despencam. A Bolsa de Hong Kong fechou no campo negativo pelo terceiro pregão seguido. O índice Hang Seng caiu 390,66 pontos, ou 1,75%, e terminou aos 21.953,11 pontos, no pior fechamento desde. Seguindo a tendência de queda, as bolsas de Taipé, Manila, Seul, Sydney e outras, fecharam em forte queda, principalmente com o risco de calote da Grécia.

Na Grécia (leia AQUI), o primeiro-ministro da George Papandreou, prepara-se para reformar o governo nesta quinta-feira e tentar aprovar a segunda rodada de medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais, evitando uma moratória de dívida.

Enfrentando o descontentamento da população sobre o aperto, que gerou protestos violentos, Papandreou precisa agora buscar um voto de confiança para a nova equipe e levar adiante o plano de cinco anos de aumento de impostos, cortes de gastos e privatizações.

Numa economia globalizada, com os mercados interligados e, além disso, um grande volume de papéis que “voam” de um lado para outro, sem lastro. É como um castelo de cartas, se um cai, todos caem.

Por outro lado, a boa notícia vêm do Brasil (leia AQUI). Pela primeira vez na história, os investidores enxergaram mais risco de calote dos Estados Unidos que do Brasil. Para analistas, essa inversão é um indicador de que o Brasil fez a lição de casa e tem uma economia cada vez mais confiável.

Mas que as coisas não vão bem no mundo econômico, não vão...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Vaca clonada na Argentina produzirá leite materno: Depois não sabem de onde vêm tantas doenças.


Um instituto (leia AQUI) argentino anunciou a criação da primeira vaca clonada transgênica que incorpora genes humanos com o objetivo de produzir leite com propriedades nutritivas semelhantes às do leite materno.

"A vaca clonada, que se chama Rosita ISA, é o primeiro bovino naquele país a obter genes humanos incorporados ao seu código genético, que são capazes de codificar as proteínas presentes no leite materno", disse o INTA (Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária) por meio de um comunicado.

A vaca foi apresentada em teleconferência com a Casa Rosada, sede do governo argentino, onde a presidente Cristina Kirchner disse ter rejeitado a "homenagem" de ter a vaca batizada com seu nome.

"Vieram me dizer que o nome seria Cristina, mas que mulher gostaria de ter seu nome numa vaca? Por isso me pareceu mais apropriado que a batizassem de Rosita", disse a presidente.

Rosita ISA nasceu em 6 de abril, por cesariana, devido ao seu peso excessivo (45 kg). "Geralmente os bovinos da sua raça (Jersey) não passam de 22 kg", divulgou o instituto.

"O objetivo é elevar o valor nutritivo do leite bovino pela produção da proteína lactoferrina [é antibacteriana e antiviral] e da lisozima [também antibacteriana]", disse em entrevista a jornalistas Adrián Mutto, um dos pesquisadores.

A clonagem realizada pelo INTA teve a participação da Universidade Nacional de San Martín.

Comentário:
Esta brincadeira de deus pelos homens pode gerar, o que já está acontecendo, sérios comprometimentos a vida como a conhecemos. No meu ponto de vista, a tecnologia está artificializando a vida e trazendo consequências a nós mesmos, como o RECENTE surto de diarréia hemorrágica causada por uma bactéria E. Colli, de uma cepa desconhecida, na Alemanha e outros países europeus.

Nós humanos não medimos as consequências do que fazemos. Não importa o que pode ocorrer no futuro, mesmo que mortes ocorram, o que importa é fazer e publicar um artigo... em fim:

FAMA E DINHEIRO.

EIS O QUE MOVE O NOSSO MUNDO. 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mapas, a representação gráfica do espaço e seus fenômenos.



Os mapas são a representação do espaço geográfico e de todas as manifestações e fenômenos que acontecem na suprefície terrestre. Na elaboração de um mapa são levados em consideração muitos aspectos que tornam um mapa em um "mapa". Tais elementos como a  escala, a projeção cartográfica, o sistema de coordenadas, a orientação, uma legenda que represente no plano (papel ou tela de computador) o que acontece na Terra, num continente, país, estado, município, etc. são escencias num mapa.

A cima, vemos um mapa que mostra as áreas de rico sísmico, tais como os terremotos e vulcões. As áreas em vermelho, são as que mais são propensas a estes fenômenos naturais. Para ver em tamanhoa maior, clique AQUI. 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Parecem formigas em véspera de inverno: o fluxo aéreo no mundo.

Muito interessante este vídeo que mostra o fluxo do tráfego aéreo no planeta Terra. São milhares de vôos diários cortando o espaço, Transportando vidas e cargas. Mas, também, consumindo energia e poluindo a atmosfera. Observando o vídeo, podemos inferir algumas considerações sobre este fluxo.

Quais seriam elas?

De onde vêem as doenças mesmo? Adivinhem?

As bactérias E. coli são usadas e manipuladas na forma intensiva e extensiva pela indústria, o que está a favorecer a criação de novas estirpes continuamente.
As bactérias E. coli são usadas e manipuladas na forma
intensiva e extensiva pela indústria, o que está a favorecer
a criação de novas estirpes continuamente.

Sobre a recente (e atual) contaminação e morte de seres humanos por uma cepa desconhecida da Escherichia coli (E. coli), tive a oportunidade de ler um artigo esclarecedor (leia AQUI) sobe este assunto, que aqui repasso:

Pepinos, porcos e doenças.

Tratam-no como um acidente, mas na realidade é algo cada vez mais frequente, porque é uma consequência sistêmica. Era de esperar, tal como o surgimento da gripe suína e da gripe das aves.

As autoridades sanitárias do governo alemão, onde primeiro se identificou a estirpe, acusaram os pepinos orgânicos espanhóis de serem os causadores da contaminação. Tiveram de retificar a acusação, porque era falsa, mas já tinham provocado grandes perdas. Acusam também os tomates e a alface, especula-se com o leite, a carne e a água engarrafada. Segundo o Instituto Robert Koch da Alemanha, trata-se de uma variante desconhecida, produto de recombinação de outras, que deu a nova E. coli entero-hemorrágica O140:H4. No princípio suspeitavam da E. coli O157:H7, que foi encontrada na carne picada de grandes empresas como a Cargill e que em 2008 levou à retirada de 64 milhões de toneladas de carne dos Estados Unidos e milhares de pessoas afectadas.

Neste caso dizem não saber de onde saiu nem quanto tempo vai durar, mas estendeu-se a vários países europeus e já causou 18 mortes e mais de 2.000 internamentos que podem ter consequências graves. Poder-se-ia juntar uma longa lista de acidentes graves do sistema alimentar industrial (carnes contaminadas, melamina, dioxinas, aditivos e embalagens de plástico tóxicos, adulterações). O certo é que graças à indústria agro-alimentar controlada por um vintena de transnacionais globais, a comida deixou de ser necessidade, prazer e cultura para se tornar numa permanente ameaça à saúde.

No caso das bactérias E. coli, das quais há muitas variantes diferentes, estas são usadas e manipuladas na forma intensiva e extensiva pela indústria, o que está a favorecer a criação de novas estirpes continuamente. Por exemplo, são um elemento importante na construção de transgênicos (agro-alimentares, farmacêuticos e veterinários), são o vetor de fermentação da biologia sintética (manipulando com genes artificiais bactérias E. coli e leveduras, porque são rápidas e fáceis de usar), são o vetor para fabricar hormônios transgênicos (hormônio de crescimento bovino) para que as vacas produzam quantidades absurdas de leite que as põem doentes e nos provocam doenças. Na maioria dos casos, para testar se a modificação genética foi bem sucedida aplicam-lhes antibióticos, pelo que para além da transferência horizontal de material genético entre diferentes bactérias (que só por si os transgénicos promovem), aumentam também a resistência aos antibióticos.

Como as E. coli estão presentes por todo o lado mas aumentam em certas condições (armazenamento, transporte, temperaturas, etc), nas grandes instalações são combatidas com batericidas que promovem ainda mais mutação e resistência.

A presença de bactérias e vírus, normais ou por falta de higiene e outras condições, pode acontecer tanto nas pequenas produções locais, como nas grandes. Mas nas pequenas e descentralizadas, desde a criação animal às culturas, comércio e processamento de alimentos, fica focalizada ou diluída entre muitas outras fontes de diversidade animal e vegetal.

É justamente o caráter extensivo e uniforme das culturas e dos animais que os torna mais vulneráveis, enquanto que os ataques contínuos com químicos criam maior resistência, juntamente com grandes transportes e diversos embalamentos que os grandes supermercados exigem, o que converge para criar as variantes mais perigosas. Já na espiral destrutiva, para controlar todo este desastre de doenças – quer as que são descobertas, quer as muitas sobre as quais não há estatísticas – aplicam mais químicos como conservantes, aplicam irradiação de alimentos e embalagens com nanotecnologia para que os alimentos pareçam frescos, ainda que sejam nocivos.

Assim como aconteceu com a gripe suína, não é verdade que as autoridades não saibam de onde saiu a variante da bactéria. Inclusive, desde já, podemos dizer-lhes de onde virão muitas das próximas bactérias e vírus patogénicos.

A verdadeira origem do desastre é o sistema agro-alimentar, que foi sequestrado pelas transnacionais, e que para ganharem mais, a nossa comida é transgênica, torna-nos obesos, têm menos nutrientes e está cheia de venenos, sejam químicos ou nano-tecnológicos. Tão brutal foi o sequestro dos mercados, que em lugar de advertir os que têm tóxicos, etiqueta-se – com elevado custo para produtores e consumidores – os produtos orgânicos que não têm tóxicos. E de passagem, afirmam que são a origem das variantes patogênicas.

Consequentemente, o controle da segurança alimentar transformou-se numa máquina comercial que, longe de favorecer a saúde pública e prevenir doenças, é um sistema seletivo de privilégios para as grandes empresas, para deslocar e impedir a produção e consumo de produtos camponeses, de pequenos produtores e de muitos países do Sul.
Apesar de tudo isto, setenta por cento do planeta ainda se alimenta da produção camponesa, comunitária e familiar. Para a saúde de todos e do planeta, é isso que temos de resgatar e apoiar, contra a voracidade homicida das transnacionais. 

Terra: um planeta vivo... o pessoal já está se incomodando com tanta "vida".

Nuvem de cinzas sobre o vulcão Puyehue, no Chile, se espalhou para o sul da Argentina desde o fim de semana

O planeta está vivo.

Na foto acima, a núvem de poeira do vulcão Puyehue, no Chile, chegou nesta terça-feira à capital argentina, Buenos Aires, e causa transtornos (leia AQUI). Praticamente todas as companhias aéreas que operam nos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque decidiram cancelar seus voos até ao menos às 10h30. Ainda agora veio a notícia de que o aeroporto de Carrasco, no Uruguai, também fechou. No Brasil, mais de 40 vôos para estes países foram cancelados.

A poucos dias, foi lá no hemisfério norte, e depois, onde será?

Estes eventos, tidos como "catástrofes naturais", são simplesmente normais no nosso planeta. O grande problema é que, com o expansão das atividades econômicas e ocupação de lugares inapropriados pelo homem e pela sociedade, os transtornos são inevitáveis.

Sempre vemos as tais "catástrofes naturais", de longe. Mas agora é logo alí, bem perto de nós e, as cinzas do Puyehue, podem estár chegando ao Brasil, mais precisamente aqui no Rio Grande do Sul.

Bom, mas agora, o que se pode notar, é que há uma intensificação na frequência das atividades sísmicas na Terra, principalmente próximo ao Círculo de Fogo.

Intrigante,não é?

Fim de linha: Fecha a última fábrica de máquina de escrever mecânica do mundo

Ficheiro:S&g1.jpg





Segundo uma matéria publicada na revista Piauí (leia AQUI), foi encerrada as atividades da última fábrica de máquinas de escrever mecânicas do mundo. A unidade da Godrej & Boyce Manufacturing Company, instalada na cidade de Shirwal, na Índia, já havia sido desativada dois anos antes e transmutada em fábrica de geladeiras. Agora, com o fechamento da unidade de Mumbai, selou o fim da produção destas máquinas. Os colecionadores luditas agora se estapeiam para conseguir comprar as 200 últimas unidades do inventário.

Pois é, o tempo é inxorável e, anda para frente. Não há espaço, a não ser nas prateleiras de colecionadores, para o que fica obsoleto. Com o advento das máquinas elétricas e eletrônicas e, depois, dos teclados dos computadores e, agora, os teclados virtuais, a máquina de escrever mecânica, vira peça de museu.

Muitas outras coisas vão também ir para os museus, As novas tecnologias estão aí para ficar... mas um dia também serão atrigos superados.

Pensem vocês, quanta coisa, boa ou não, foi escrita por estas máguinas ao longo de sua exietência.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Muito bom: Os valores da sociedade "moderna"...

Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartum o seu sentimento:

 






E assim caminha a humanidade...

PIB cresce 1,3% em relação ao trimestre anterior e chega a R$ 939,6 bilhões



A economia brasileira, apesar dos que torcem sempre contra, se mostra robusta e com tendência de alta. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE (leia AQUI) divulgou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, cresceu 4,2% no primeiro trimestre de 2011 em relação a igual período de 2010, sendo que o valor adicionado a preços básicos aumentou 3,8%, e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios cresceram 6,5%.


Uma  notícia que desestimula os pessimistas de plantão que dão suas "opiniões" diariamente no PIG (Partido da Imprensa Golpista), prevendo o fim do crescimento econômico do Brasil e a volta da inflação.
 
 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

UFRGS e PUCRS podem adotar exemplo de cidade coreana para revitalizar Arroio Dilúvio

File:Korea-Seoul-Cheonggyecheon-01.jpg
Rio Cheonggyecheon em Seul depois de renaturalizado. 

Já é corrente em países europeus a renaturalização de cursos d'água, antes canalizados, para o retorno às condições naturais. Não existe benefício algum em se canalizar um rio (leia AQUI). O que se faz é esconder a degradação provocada por nós mesmos. Parece até que, o problema, é o rio.

Um dos projetos de renaturalização mais famosos do mundo vem de Seul, na Coréia. O rio Cheonggyecheon, que corta esta importante cidade, passou por um processo que trouxe de volta à população o seu rio, num projeto urbanístico muito interessante e integrador (leia AQUI).

Pois as duas maiores Universidade do Rio Grande do Sul, querem trazer a experiência para Porto Alegre.

O objetivo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS) – com instalações na Avenida Ipiranga, margeada pelo Dilúvio – é reproduzir o modelo de revitalização de Seul. (leia AQUI )
O rio corta um pedaço da cidade asiática em uma geografia que remete ao Arroio Dilúvio. A diferença está na água limpa e na urbanização de suas margens, um cenário bem diferente da situação do local no início do século.
Arroio Dilúvio no início do Século XX.

O pró-reitor de Pesquisa da UFRGS, João Edgar Schmidt, e o gestor de Relacionamentos do TecnoPUC, Luis Humberto Villmock, decidiram propor juntos à prefeitura uma parceria para a mudança.

Os corpos técnicos das universidades estarão à disposição para os levantamentos necessários. A ideia já teve o aval do prefeito José Fortunati, que conversou com os dois por telefone.

A Embaixada do Brasil busca dados técnicos com a prefeitura de Seul. O governo do Estado também deu apoio à iniciativa. O Cheonggyecheon foi entregue recuperado em 2002. Suas águas seguem limpas e sua margem permite o acesso da população ao rio.
Se for realmente levado à frente o projeto, os disturbios decorrentes da retificação e canalização do Arroio Dilúvio, daria por encerradas as constantes dragagens para retirada de sedimentos decorrentes da erosão. Fiz meu trabalho de conclusão do Curso de Geografia e, posteriormente, no Mestrado (leia AQUI), sobre uma das nascentes do Arroio Dilúvio, o Arroio Mãe d'Água, na divisa entre Porto Alegre e Viamão, junto ao Campus do Vale da UFRGS.
Arroio Dilúvio hoje, um imenso esgoto a céu aberto.

E sei, se for tocado à frente o projeto, deve ser realizado o saneamento ambiental desde as nascentes que, hoje, estão grandemente impactadas pela expansão urbana e pelos esgotos domésticos. A outra nascente do Dilúvio é o Arroio do Sabão, que nasce no Parque Saint Hilaire, onde foi contruída uma barragem que é utilizada pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos de Porto Alegre para abastecimento, mas que, também, sofre com os dejetos lançados em suas águas.

Esta seria uma boa iniciativa para aquelas empresas, como a Pepsi e a Coca-Cola que, atotaram áreas de Porto Alegre, como a Orla do Guaíba e o Parque da Redenção, respectivamente. Pois é muito fácil adotar algo que não dá trabalho. Queria ver estas duas grandes multinacionais financiarem algo que realmente seja relevante para a cidade.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ibama emite licença para instalação da usina de Belo Monte: Tudo por energia.



Como disse no post a baixo, nossa fome por energia não têm limites. E esta é uma crítica sem ideologia. É a pura realidade. Você, eu, nós todos precisamos, cada vez mais energia. Somos dependentes dela, principalmente nas cidades. A TV, o rádio, o telefone, computador, o transporte, em fim, todo o nosso conforto técnológico. A produção de alimentos, tratamento e fornecimento de água, esgotos... ufa, poderia ficar enumerando por muito tempo todas as nossas coisas dependem de energia.

Pois é, nesse rumo, O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) acaba de emitir a licença de instalação da usina hidrelétrica de Belo Monte (leia AQUI), no rio Xingu, no Pará, segundo informações da assessoria de imprensa do órgão.

Com a licença, as obras das barragens dos sítios Pimental e Belo Monte podem ser iniciadas. Esse é um dos principais projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e alvo de uma intensa disputa entre o governo e grupos ambientalistas.

Pregunta: Você é contra ou a favor da construção da usina de Belo Monte?

Você seria capaz de abdicar do seu conforto tecnológico para que não se construa Belo Monte?

Desligaria seus equipamentos eletro-eletrônicos, de informática?

Pois é uma discussão sem fim... difícil, não é?

Emissões de CO2 batem recorde e ameaçam combate ao aquecimento


É só para constar... Pois não vejo saída viável para solucionar o aumento das emissões de CO² na atmosfera. Já há muito tempo fomos avisados de que estamos no limite onde, no entender dos cientistas, as mudanças são irreversíveis.

Infelizmente, para as gerações futuras, a vida será num planeta devastado. Noss apetite por energia é crescente. Não se desenvolvem projetos que utilizem fontes alternativas, renováveis e ambientalmente sustentáveis. No Brasil, por exemplo, apenas 1% da energia vêm destas fontes.

Então está aqui: "As emissões de CO2 (dióxido de carbono) vindas do setor energético (leia AQUIAQUI) voltaram a bater seu recorde histórico em 2010, dificultando ainda mais os esforços para minimizar o aquecimento global.

A informação é da IEA (Agência Internacional de Energia), que compilou os dados no relatório "Global Energy Outlook".

Segundo a agência, a liberação de gás carbônico na atmosfera no ano passado alcançou a marca de 30,6 gigatoneladas (ou seja, bilhões de toneladas).

Trata-se de um aumento de 5% em relação a 2008, ano recordista anterior, durante o qual as emissões tinham chegado a 29,3 bilhões de toneladas".