sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Troca-troca: o retorno de quem nunca foi


Fogaça a um passo de voltar ao PMDB


De olho na reeleição, o prefeito de Porto Alegre estava ontem praticamente decidido a trocar o PPS pelo seu antigo partido, mas ainda avaliava a repercussão da mudança junto aos eleitores.




Leia aqui a matéria da Mentirosa.




Mas pergunto a vocês: o Foga$$a saiu algum dia do PMDB?




Lembram-se como se deu a tal saída?




Foi um pouco antes da eleição de 2002. num lance pirotécnico, para fazer frente ao PT, com a candidatura do Tarso. O Britto e uma corja, entre eles o nosso alcaide virtual, aquele que tem "a cara da mudança", fizeram um jogo de cena, para colocar mais um a bater e, finalmente, emplacar um dos "deles".




Foi o que deu, e é o que acontece até hoje. Sempre estiveram TODOS juntos...




Se o prefeito Foga$$a voltar(?) ao PMDB, somente demonstrará que, na realidade, ele nunca de lá saiu.
Mas quem é que dança?
Os cidadãos de Porto Alegre, é claro.


A geografia em tudo: seis meses "no ar"

Depois de seis meses no ar, esse espaço, A Geografia em tudo, já contabiliza mais de 3.000 acessos. Para muitos blogs, os famosos, isso não é nada. Mas para mim, é motivo de festa. Isso porque, quando iniciei a postar aqui, não nutria nenhua pretensão. Apenas queria saber como é que funcionava um blog. Mas com o tempo, tomei gosto, e aqui estamos.

Obrigado a todos que, "por aqui se aventuram", pois mesmo que não comentem, só saber que alguém lê o que escrevo, já me satisfaz.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Mais do mesmo...

Para se ter uma idéia das reais intensões dos grandes grupos midiáticos nacionais, é só comparar as notícias e comentários sobre os ditos "mensalões", termo criado por Jeferson e imcampado pela midia (como diz o Paulo Henrique Amorim: golpista).


O público foi bombardeado incessantemente, 24 horas por dia, incriminando, julgando, condenando, o Governo, o PT, e todos aqueles que, sequer levantasse alguma dúvida sobre o assunto do tal Mensalão (palavra sempre dita com a boca cheia pelos lacaios dos donos da mídia).


O tempo passou e, agora, vem a tona o Mensalão Tucano, e aí o que temos?
Primeiro, desviam a atenção, denominam-no de Mensalão Mineiro. Tirando das costas do tucanato nacional, qualquer responsabilidade.


Os "fazedores" de opinião, por sua vez, fazem incontáveis comparações entre os dois episódios, mas sempre tentando dizer que, o dos tucanos, não tem relevância, "não foi nada".


Então: dois pesos e duas medidas.


Como esses dois fatos são tratados, mostram que, a mídia, tem o seu interesse em denegrir somente com o Governo Lula, nada mais.


O Governo Lula, não é "fina flor", sabemos. Mas o tratamento dispensado pela mídia a tudo que se refere ao Governo Federal, é quase que criminoso. Mas em relação ao PSDB e DEM (ex-PFL), nada, no máximo uma notinha.


É por isso que digo aos meus alunos, não acreditem em tudo que está na mídia, procurem outras fontes, para depois formarem um juíso próprio sobre a notícia.


Na mídia, NÃO EXISTE ISENSÃO, eles defendem aqueles de quem dependem os seus lucros, e o status dos mesmos.

Não tem jeito mesmo...

A situação no RS está se tornando "um caso de polícia". Acontecimentos escabrosos se sucedem diariamente, mas a repercussão, a indiguinação dos meios de comunicação, não existe. A mídia chapa branca faz vistas grossas a tudo que possa atingir o governico da tia Yeda e do seu lacaio municipal, o Foga$$a (aquele que tem a cara da mudança).


Já tivemos o caso dos albergueiros, não deu em nada, e a mídia, também nada...


Temos aí o caso Macalão (que ganhou de presente um Habeas para sair da cadeia), onde ramificações levam ao execitivo e à vários parlamentares. E a mídia nada...


Agora o patrono da Feira do Livro (quem será que escolhe essa gente?), Antônio Holfeld, está envolvido com o MP, por receber sem trabalhar, na Prefeitura de São José do Norte. E a repercussão, hein? Nada...

A saúde está um caos (o Estado não aplica a verba constitucional). A educação relegada a uma mera formalidade, e a mídia, novamente nada diz...


A tia Yeda vem, também, com um tarifaço, aumentando o ICMS (coisa que ela jurou de pés juntos que não faria jamais). Aí vem a mídia e diz mais ou menos assim: "coitadinha, não tinha outra saída" (leiam o Correio do Povo do dia 26/9).


Onde estão os "formadores de opinião"?


Onde está a mídia combativa. Defensora do povo?

Do povo, eles só querem distância, ou vender seus "produtos".


O RS vive numa ditadura. Por aqui não há espaço para o contra-ponto. Os governicos (estadual e o da capital) entregam o patrimônio, extinguem serviços, sucateiam, e não há uma voz sequer para nos defender. Mas para falar mal do Governo Federal, é em uníssono. O Lula só leva "porrada", mesmo que, tudo de bom, que ainda está sendo feito por aqui, seja através da União.


Pobre de nós...

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A percepção do aquecimento global: e a mudança?

Londres, 25 set (EFE) - A maioria da população mundial culpa o ser humano pela mudança climática, segundo uma pesquisa de opinião feita pela "BBC" em 21 países, incluindo grandes emissores de gases poluentes como os Estados Unidos e a China.
Segundo a pesquisa, 79% das 22 mil pessoas entrevistadas acreditam que "a atividade humana, inclusive a indústria e o transporte, é a grande causa da mudança climática".
Além disso, 65% afirmam que é preciso "dar grandes passos muito em breve" para amenizar o aquecimento global da Terra.
Outros 73% dizem ser favoráveis a um acordo internacional que restrinja as emissões de gases poluentes e que inclua tanto países ricos como os emergentes.
A pesquisa foi feita nos seguintes países: Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Coréia do Sul, Chile, China, Egito, Espanha, Estados Unidos, França, Filipinas, Reino Unido, Índia, Indonésia, Itália, Quênia, México, Nigéria, Rússia e Turquia.
A enquete, feita mediante entrevistas telefônicas e na rua, foi encomendada pela "BBC" à empresa GlobeScan e ao Programa sobre Atitudes Políticas Internacionais da Universidade de Maryland (Estados Unidos).
Segundo o presidente da GlobeScan, Doug Miller, a "repercussão do clima variável" é "tangível e verdadeira para pessoas de todo o mundo".
"A precisão das conclusões (da pesquisa) torna difícil imaginar um ambiente de opinião pública mais favorável a um compromisso dos líderes nacionais com a mudança climática", acrescentou Miller.
O estudo foi divulgado um dia depois de os líderes de 154 países participarem da conferência da ONU sobre a mudança climática.
No encontro, eles se comprometeram a chegar a um acordo para lutar contra o aquecimento global que vá além das boas intenções.
"Se não agirmos agora, o impacto da mudança climática será devastador", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
O presidente americano, George W. Bush, foi uma das grandes ausências da reunião. No entanto, ele compareceu ao jantar que encerrou a jornada de discussões e que foi oferecido por Ban a 25 líderes mundiais.
Bush faltou à reunião, apesar de seu país ser o maior poluidor do mundo e de não ter assinado o Protocolo de Kioto (1997), destinado a reduzir a emissão de gases poluentes que intensificam o "efeito estufa".
No entanto, o presidente americano convocou sua própria conferência sobre a mudança climática para os dias 27 e 28 de setembro.
Bush convidou para o evento a ONU, a União Européia (UE) e quinze países, entre eles Brasil, Japão, Canadá, Coréia do Sul, México, Rússia, Austrália, Indonésia e África do Sul. EFE

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Foga$$a, a "cara" da mudança...


Essa charge do Kaiser é muito boa. Apresenta com clareza e síntese o que representa essa "mudança" em Porto Alegre.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

CIDADÃO x CONSUMIDOR: QUEM "VALE" MAIS?

Hoje, em um post do Cristóvão Feil, que versa sobre o papel de uma imprensa livre e deomcrática, prática essa que não existe por aqui, uma coisa que o Cristóvão falou, me lembrou uma entrevista do grande geógrafo, Milton Santos, à Zero Hora em 2000. Nessa entrevista o Professor falava dos rumos do processo de globalização e a massificação do modo de vida da humanidade


Assim como o Milton Santos, com todo o seu pensar, falava sobre a diferença que existe entre a verdadeira cidadania e o que a mídia entende (?) como cidadania: o direito do consumidor. O Cristóvão, em seu blog: http://diariogauche.blogspot.com consegue sintetizar o pensamento do Professor.


Os donos da mídia, financiados pelas firmas que produzem toda a sorte de bujigangas, fazem questão de tratar o cidadão, somete como consumidor. Nessa ótica, o que deve ser respeitado, não é o cidadão, e sim o "direito" seu de comprar.
Cada vez menos se fala nos direitos fundamentais do ser humano, somente que deve-se respeitar o seu direito que escolher o produto que melhor se adapte às suas "necessidades". Livre escolha(?).


E, em nome desse consumo, as mais diversas "barbaridades" são causadas ao contra o cidadão e contra o meio ambiente. Os produtos, fabricados para satisfazer o ego e não as necessidades básicas, antes mesmo de chegarem ao mercado, já existe um substituto, que faz a mesma coisa, só que acompanhado de um apelo diferente. Status...


E o pior é que as pessoas, não somente "engolem" a isca, como também a procuram com avidez esse padrão de vida. Cada novidade é ansiosamente esperada, incentivadas pela mídia, que vive do dinheiro de seus patrocinadores.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Prefeitura de Porto Alegre, uma mendiga

Hoje, dia 17 de setembro, em plena Semana Farroupilha, a ”tal” página 10, da mentirosa (ZH), me proporcionou uma cena patética, que jogou o nosso “orgulho” gaúcho na lama.

A Rosane Oliveira inseriu uma foto do Vice-Prefeito-médico-monstro, Eliseu Santos, ao lado de uma privada, isso mesmo, privada, com aquela rica cara que Deus lhe deu. Na legenda lia-se mais ou menos o seguinte:

O Vice do Foga$$a, saiu a mendigar. Isso mesmo, esse cidadão eleito pelo povo para pensar e comandar foi pedir aos empresários doações de materiais de construção para reformar cinqüenta Postos de Saúde de Porto Alegre. Ele disse que blá, blá, blá, tem uma meta de conseguir 200 empresários façam as doações.

Quem está levando vantagem aí, esses empresários? Os gestores? O Povo?

Vejam bem. O Governo Federal repassa a verba para o Estado (tia Yeda), essa repassa (?) para a Prefeitura (Foga$$a), e o Prefeito... Bom para onde vai o dinheiro da saúde que o Vice tem de sair atrás de doações?

Essas são as façanhas que devem servir de modelo a toda a Terra?

Como dizia o Barão de Itararé, “nada está tão ruim que não possa piorar”.

Um pouco da história da conquista da fronteira meridional do Brasil e o gaúcho.

Durante muito tempo, a colonização das terras do sul, pelos portugueses, foi protelada. Existia uma crença de que não haveriam muitas riquezas por aqui, pois ao navegarem pela costa do Rio Grande do Sul, somente se vislumbravam dunas e mais dunas.
Mas com o tempo, foram se chegando por aqui. E, aos poucos, começaram a dar-se conta de que, era primordial, para a soberania das terras portuguesas, a fixação da fronteira com o território espanhol.
Mas o povo aqui sediado, não tinha contingente para fazer frente às constantes invasões e ocupações de nossas terras. Para tanto, o império convoca, principalmente em São Paulo, familias para povoarem a região do pampa e defenderem a fronteira.
Em troca, cada familia, receberia em pagamento, 30 mil hectares de terras, podendo fixarem-se por aqui e prosperarem. E foi de São Paulo que, a grande maioria, se dispôs a vir como colonos e soldados da coroa.
Realmente foi feito o trabalho. Conseguiram conter os espanhóis e, a título de recompensa, os 30 mil hectares (uma razoável quentia de terras até para aquela época) foram distribuídos. Aí vem a parte "boa". Os colonos paulistas, muito espertos e amigos dos tebeliões da província, fizeram o seguinte: ao invés de 30 mil hectares para cada família, se apossaram dessa quantia, para CADA membro da família. Eis aí a origem do latifúndio da região da campanha, que perdura até aos dias de hoje.
Bom, e como estamos durante a semana farroupilha, onde se propaga o "gauchismo", podemos dizer que, o gaúcho, aquele da estância, do gado, da bombacha, da espora...nada mais é do que um paulista. E o pior, um paulista mal caráter, que se apropriou de terras que não lhe pertenciam.

E o vinte de setembro, heim?


Estamos em plena Semana Farroupilha, e somente se falam coisas boas a respeito do gaúcho e da cultura gaúcha. Mas pouca gente se dá conta que, esse movimento, criado a cinqüênta anos atrás, pelos "guris do Julinho", Barbosa Lessa e Paixão Côrtes, não tinha pretensão alguma, e que somente era uma brincadeira.

O tempo foi passando e muita coisa se modificou. Aquilo que foi criado por brincadeira, se tornou "coisa séria". Com a criação dos MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho), iniciou-se um processo de unificação da cultura rio-grandense. Essa cultura única, não leva em conta a multiplicidade cultural da formação do Rio Grande do Sul. O negro, o alemão, o italiano, o israelita, o japonês, entre outros, foram relegados na composição cultural apregoada por esse movimento.

O 20 de setembro, data de "comemoração" dessa cultura única, nada mais é do que o dia em que os Farrapos, cultuados até hoje como heróis, foram derrotados pelas tropas imperiais, dando fim a uma das mais cruéis revoltas ocorridas no Brasil. Mas essa história não é contada nas escolas, ao contrário, ela é escondida de quase todos. Muitos fatos históricos daquela época, não aparecem nos livros.

Some-se a isso, o fato da apropriação, feita por parte da mídia e de empresas "estrangeiras" aqui instaladas, do tal ideal farroupilha, na ansia de identificarem-se com o povo sul-riograndense para, é claro, lucrarem mais. E o povo, que sem saber exatamente o porquê, usam adesivos e outros adereços, incentivados por uma forte propaganda, difundindo esse ideal, sendo usados.

Não sou contra as tradições "gaudérias", até gosto de churrasco e chimarrão. Mas o que me preocupa nisso tudo, é que, muitas vezes, isso tudo é usado com uma grande dose que preconceito, que serve para fins separatistas. Esse preconceito vai desde o machismo até dizer que, somente o gaúcho, é honesto e trabalhador. Que o RS é que sustenta os nordestinos, vagabundos e assim por diante.

Isso não é bom, nem para nós, nem para o Brasil.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

NÃO ADIANTA TORCER CONTRA


Pode-se entender porque a elite conservadora não agüenta o Lula. Ajudados pela mídia golpista, tentam por todos os meios, achincalhar e desqualificar qualquer ação do Governo em relação ao mais pobres do Brasil. Essa elite (falo aqui da elite burguesa), nunca se importou com o povo e, quanto mais pobre e ignorante melhor para serem usados como massa de manobra.
Mas parece que isso, aos poucos, vai mudando, graças as ações do Governo Lula na área social. É claro que, esse processo é lento e complicado, principalmente pela "má vontade" dos setores contrários a essas mudanças.
Hoje saiu a pesquisa do IBGE, "a Pnad 2006 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), pesquisa mais abrangente feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para tratar de mercado de trabalho, aponta que a taxa de desemprego no Brasil registrou em 2006 a maior queda em dez anos. Já a renda dos trabalhadores atingiu o mesmo patamar de 1999". Leia mais em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u328290.shtml
"Segundo a Pnad, a taxa de desemprego no país ficou em 8,5% em 2006 após atingir 9,4% no ano anterior. No entanto, ela ainda é superior à marca de 1997, quando atingiu 7,8%. A renda dos trabalhadores aumentou 7,2% em 2006 frente a 2005 --trata-se do maior crescimento desde 1995. Entre 2004 e 2005, ela já tinha subido 4,6%".
"Pnad mostra ainda que o Brasil obteve uma ligeira melhora na distribuição de renda. O Índice de Gini, indicador de desigualdade de renda (quanto mais perto de 1, mais desigual o país) em relação à renda domiciliar per capita mostrou uma suave redução na desconcentração de 0,532, em 2005, para 0,528, em 2006. Em 2004, o índice era de 0,535".
Pois é, tentam de tudo para derrubar o Lula. Os jornalões, os (de)formadores de opinião, as redes de TV, em fim, a mídia (salvo raras exceções), inventam, aumentam, acusam sem provas, semeiam boatos como verdades, escondem e distorcem. Mas não dá em nada. Por quê? Porque, contra a verdade dos fatos, não há argumentos.
O Brasil, a despeito dos que são adeptos do "quanto pior melhor", vai assumindo o seu lugar no Mundo, no topo das maiores nações do Planeta.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

A megalonania a favor do capital: dane-se o resto...




Muito tem-se alardido na mídia, a eterna questão da (in) segurança que assola a mui leal e valorosa, Porto Alegre. A todo momento temos notícias de crimes cometidos em qualquer hora e lugar. Os (de)formadores de opinião, é claro, não se entendem. Cada um tem a sua teoria das causas da violência. Sobre uma dessas teorias, e fazendo uma rápida análise do que ví no blog Diário Gauche, sobre o projeto do Pontal do Estaleiro, tenho algumas coisas a dizer.


Um comentarista de última hora da Band, resumiu as causas da violência como sendo originada por questões sociais (sesigualdades) e de educação. Chegando a falar que não vê boas perspectivas para o futuro, se a prefeitura não "tirar" das esquinas as crianças (disse que são em torno de setecentas). Isso não ocorrendo, essas crianças, fatalmente entrarão no "mundo do crime".


Por outro lado, vejo o Foga$$a, apresentar um projeto magnífico, com torres ultra-modernas, marinas, centro de convensões e o escambau. Um espaço público nobre que será privatizado (para os grandes), e que beneficiará uma ínfima parcela da polulação. Fora isso, temos os tais Portais da Cidade e outras "cositas más"... quer dizer, vamos gastar e propagandear (até julho deste ano, a prefeitura já gastou R$ 14 milhões com publicidade. No mesmo período, só foram investidos em saúde R$ 993 mil). Essa é a síntese do governo Foga$$a.


Essa é a lógica capitalista. O capital tem de favorecer quem tem capital, e não quem não tem nem onde morar. Em troca, o nosso alcaide, receberá, apoio e, é óbvio, aporte financeiro-eleitoral dos que, desses projetos, se beneficiarão.
Mas a educação, saúde, moradia para o povo, nada. Até porque, isso não dá visibilidade. Não dá status.


Enquanto isso, salve-se quem puder.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Somente "eles" não vêem...

Neste ano, as vendas de microcomputadores no segundo trimestre, colocam o Brasil em quarto lugar, ficando atrás apenas dos EUA, China e Japão. O Brasil deve manter-se nesta posição durante todo o ano de 2007.Até 2006, o Brasil estava na oitava colocação deste ranking.
Neste ano, as projeções apontam para as vendas de computadores superarem as vendas de televisores pela primeira vez.Isso mostra a pujança da economia brasileira, a melhoria do poder aquisitivo da população, e a qualificação do povo brasileiro, preocupado em investir no conhecimento.
Quem deve estar preocupado com isso é o imprensalão, que perde mais ainda seu poder oligárquico de controle da informação, das notícias e das versões.Ganhamos nós, cidadãos, com novos adeptos que cada vez mais se informam através da internet.

Espaço púlblico x espaço privado



Nos últimos anos temos assistido uma simbiose que nos deixa meio que confusos em definir onde é o espaço público e onde inicia o espaço privado. Ao longo do tempo, muitos estudos se seguiram para entender esse processo. Atualmente, na periferia de Porto Alegre, pipocam inúmeros condomínios "fechados", que nada mais representam do que a privatização do espaço urbano. Ruas, redes de água e esgotos, energia, comunicação e o espaço, pertencem aos que lá vivem. Para se entrar nesses lugares, somente com "autorização".
Mas o que quero refletir aqui, diz respeito a privatização ou semi-privatização do espaço urbano e de seus equipamentos.
Dois eventos são a síntese do que ocorre hoje na cidade. Uma, é concessão do poder público, da Usina do Gasômetro para a RBS, E outro, é o Acampamento Farroupilha, no Parque da Harmonia.
No Primeiro, vemos uma entrega total, de um equipamento da população, onde funcionam (ou funcionavam) diversos projetos populares de cultura. A RBS, coitadinha, recebeu de mão beijada (vai depois pintar o interior) a Usina, fazendo com que, os projetos parem de funcionar naquele local. Assistimos aqui, um exemplo claro da privatização do espaço público, e o pior, com o dinheiro público, pois a "coitadinha" da RBS, recebeu incentivos fiscais da Lei de Incentivo a Cultura – LIC (?) do Governo Federal, para a sua exposiçãozinha (3 meses). O prefeito virtual, empregado da RBS, por coicidência, demorou um ano para pintar a Usina, aí, depois, coincidentemente, estava pintada em um mês, bem a tempo de abrigar a RBS.
No outro, se dá a ocupação do parque pelos tradicionalistas. Nada contra a esses. Mas o parque é do povo, e a ele pertence. Constroem uma verdadeira cidade, no meio de uma flora e fauna que sofre com essa agressão. Pisoteiama a grama, apóiam suas construções em árvores, afastam os pássaros, etc.
Atualmente, algo mais grave ainda está acontecendo. Vemos a ocupação (privatização) de uma área próxima para estacionamento de visitantes. Cercaram uma parte próxima ao Guaíba, impedindo o livre trânsito e, ainda por cima, cobram cinco reais por veículo. Pergunta: para onde vai esse dinheiro? Quem se beneficia de um espaço público para tirar proveito próprio? É um absurdo!
Vivemos em uma terra de ninguém, melhor, vivemos na terra de poucos. Aqui, o povo, é tratado como uma boiada, segue o que seus "donos" mandam. E o pior, acham que está tudo normal, maravilhoso...